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sábado, 19 de dezembro de 2009

Águas que curam



Às vezes, fico meditando sobre a essência da vida . A água é essencial para que até os vermes possam sobreviver. A água potável então, é uma preciosidade. Uma pessoa pode morrer de sede cercada de água por todos os lados.

Imagine que num planeta "água" onde apenas 1/4 é composto de terra, os homens estão preocupados prevendo que haverá falta de água. Só a água potável sacia nossa sede.

Nossa Canaã possui um rio de águas cristalinas. No livro de Apocalipse há uma promessa de que na nossa Canaã prometida, não haverá mar. Isto significa que só haverá água potável.

Nossa alma também tem sede e sede de água viva. Aquela água que brota borbulhante da fonte. Para saciar a sede da nossa alma, só aquele rio que corre do Trono de Deus. "Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus" Este rio é tão milagroso que sara as águas até do mar morto. Ezequiel quando teve esta visão, entrou no rio e enquanto se aprofundava em suas águas ele via as paisagens das margens serem modificadas, porque este rio sara as águas do mar e muda toda a circunstância à nossa volta. Ele faz reverdecer toda a natureza. É um rio de vida que vai inundar toda a terra com o conhecimento da glória de Deus.

As águas deste rio estão à disposição de todo aquele que tem sua alma sedenta de Deus. O profeta Isaías profetiza:(Isaías 55:1) - " Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." É de graça. O preço já foi pago.

Há dois mil anos Jesus convida:(João 7:37)- "E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. "

A esperança do crente é ver raiar o dia em que só as águas deste rio regrarão a terra. Dia em que todo joelho irá se dobrar e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Nesse dia, ninguém aguardará nenhum bem que não venha do nosso Deus. Nenhum bom velhinho roubará a cena do protagonista e Senhor da história. Nossas crianças esperarão confiantes em nosso Senhor e Deus.




sábado, 12 de dezembro de 2009

A Pescaria Inesquecível


Recebi esta mensagem por e-mail e achei que vale a pena repassar, porque é um prazer repassar o que é bom.

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 AA)
Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite… Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações a vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável! Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há mais de 30 anos… Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o imenso peixe toda as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando. Esta conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro. TEM VALOR EM TODA PARTE!
- Extraído de "Histórias para Aquecer o Coração dos Pais", Jack Canfield e Mark Victor Hansen, Editora Sextante.
“Senhor, ajuda-me a ser exemplo para meus filhos e para esta geração que está aí sem referenciais de integridade.”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

VIVER PARA ALÉM DE MIM MESMO

É o título do congresso que preguei neste final de semana em uma igreja da cidade. Viver para além de mim mesmo. Sem ser um lunático. Viver para servir, viver para além de meu umbigo.




Viver para além de mim mesmo é viver a adoração no sentido da palavra. É estar nas mãos do Mestre como ferramenta afiada, apropriada, definida, móvel conforme necessidade e vontade dEle! qual a “Senha” para este viver?



Max Lucado faz uma metáfora com a casa do ferreiro. Nenhuma ferramenta está no nível de uso sem antes passar pela bigorna. Aquele lugar da oficina que nos põe afiados, apropriados, definidos. Lugar que nos faz incandescentes, derretidos, moldáveis, mutáveis. Isto dói! A bigorna do ferreiro e a mesa do oleiro tem funções semelhantes. Estar na bigorna é estar moldado por seu mestre aceitando seu chamado.



Onde estar sem sentir dor? Na pilha de sucata. Mas seria ferramenta ultrapassada, quebrada, sem corte, enferrujadas. Empilhadas no canto, sem sentir dor mas cheia de teia de aranha. Imprestável para seu dono, ignorante de suas funções. Vidas quebradas, talentos desperdiçados, fogos apagados, sonhos estilhaçados. Nenhum trabalho, nenhuma bigorna, nenhuma dor. Dias longos e infrutíferos.



Não sei como você viveu o 2009 – sei que já passou! A questão é como está vivendo agora e como deseja viver o 2010. Já é hora de decidir. Não tenha medo do processo de Deus. Mesa do Oleiro, Bigorna, qualquer que seja a figura atribuída a nosso Senhor, por trás dEle sempre há amor. Ele te ama. Ele deseja vê-lo vivendo o melhor de si. Para isto, vamos viver prá além de nós mesmos. Viver neste mundo, com os olhos em Deus. Para a glória de Deus.



Aprendemos que há fortalezas (2 Cor. 10.4) que tem que ser vencidas que nos deixam com medo do processo de Deus, competindo com os outros, no monte de sucata a vida toda. A palavra de Deus é poder e as armas que temos são espirituais para vencer sofismas e mentiras de satanás. Libera você para ser vencedor e estar nas mãos do criador. Vivendo além de si mesmo. Escolhe seu lugar.



Deus te abençoe.



Pr. Cleydemir

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A corrida contra o Tempo

Hoje, uma das características marcantes nas pessoas é o imediatismo. Todos têm pressa. Pressa de ficar rico, de adquirir coisas, de realizar seus sonhos, pressa de viver. Parece que até o tempo está com pressa.

Lembro-me da minha infância em uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, sem televisão, sem internet, sem condução (só passava o trem duas vezes por dia em direções opostas). As notícias vinham do Rio de Janeiro, através de "O Jornal", e chegavam com dois ou três dias de atraso. A vida caminhava pachorrenta, sem pressa de passar...

Parece que o tempo rendia mais. Meu pai tinha padaria e trabalhava durante o dia e de madrugada também. Durante o dia ele negociava, conversava com amigos, brincava com os filhos e rachava lenha, para aquecer o forno; amassava 120 a 180 kg de farinha manualmente, e de madrugada ele cilindrava a massa manualmente e ainda tinha que encher a caixa d'agua com uma bomba que ele manejava também manualmente. As 5 h da manhã os pães já estavam sendo distribuidos nas janelas e a padaria estava recebendo os primeiros fregueses. Meus irmãos, a partir dos doze anos, ajudavam nas tarefas pesadas e atendiam no balcão; nós, as mulheres, fazíamos, pudins, bolos e todo o tipo de quitutes para vender e também atendíamos no balcão. Minha mãe subia e descia as escadas para assar os quitutes o dia todo. Mas parecia não ter pressa...

Éramos uma família com tempo para conversar, para receber amigos, para passear, para brincar, para ler, para estudar, para adorar a Deus, tínhamos culto doméstico todos os dias, impreterivelmente. Íamos ao culto durante a semana, e, aos domingos de manhã, lembro-me de meu pai de braços dados com minha mãe, caminhando para a Escola Bíblica Dominical, e a gente correndo e saltitando em volta deles. Havia uma regra lá em casa: quem não fosse à Escola Dominical, também não podia passear naquele dia de domingo.

Durante o culto papai ficava nos observando e se conversássemos durante o culto, quando chegávamos em casa ele perguntava sobre os textos bíblicos estudados e se não soubéssemos responder ele dizia: Viu? Estava conversando...

Papai gostava de conversar e era muito aberto para nosso tempo... Gostava que o obedecêssemos por respeito e entendimento. Ele nunca esperou uma obediência cega.

Hoje fico me perguntando. Por que com todos os recursos que temos hoje, nosso tempo nunca é suficiente? Estamos sempre correndo atrás do tempo...

Com um simples telefonema a gente compra, vende e gerencia. Com um simples telefonema cumprimos nosso papel social de cumprimentar as pessoas nas datas especiais, e de "visitá-las" por telefone.

No mundo globalizado as distâncias tornam-se pequenas. Com um simples toque no computador vemos e conversamos com pessoas do outro lado do mundo. Temos condução para todo o lado. E lá na roça, nos lugares mais afastados, as pessoas têm celular, televisão e até internet.

Por que será então que os pais não têm tempo para ensinar os filhos? Por que não temos tempo para curtir nossas relações afetivas? Por que é tão difícil conseguir tempo para o culto doméstico? Por que não temos tempo para a contemplação? Por que nos perdemos das pessoas por falta de tempo?

Isto me faz ter "saudade" da eternidade, quando não seremos mais limitados ou delimitados pelo tempo.

Enquanto escrevo fico pensando se as pessoas terão tempo de ler este texto. Mas se você chegou até o final da leitura, devo dizer que esta preocupação com o tempo, não é inédita e nem atual. Olhando para a Bíblia posso perceber que nossas prioridades é que determinam a qualidade e a rapidez do nosso tempo. Para Habacuque essa correria desenfreada é vã. (Habacuque 2:13) - "Porventura não vem do SENHOR dos Exércitos que os povos trabalhem pelo fogo e os homens se cansem em vão? "

Para o pregador em Eclesiastes, "TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu". (Eclesiastes 9:11) - "Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. ".

O tempo e a oportunidade de amar, de criar laços familiares fortes, de servir, de adorar a Deus, de viver em boas obras é agora. Nada, nem os recursos tecnológicos podem nos roubar o tempo de ver nossos filhos crescerem, de curtir nossos relacionamentos afetivos, de parar e contemplar as obras de nosso Deus.

Descansar no Senhor é viver abundantemente cada dia. É não ter pressa de sair da Sua presença. É parar de medir o tempo. Ele é o Senhor da eternidade e para ela Ele nos criou. Pare de correr contra o tempo e viva com qualidade o seu Presente.