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domingo, 22 de março de 2009

As Mulheres e a Sociedade

É surpreendente que em plena era de avanços tecnológicos em todas as áreas de desenvolvimento humano e principalmente na área da comunicação, o que deveria levar proximidade aos seres humanos, ainda ouçamos piadas sobre a natureza feminina; que as mulheres ainda sejam discriminadas profissionalmente, com salários menores em trabalhos similares aos dos homens.

É lamentável a intolerância com as mulheres, no trânsito. Grande parte dos homens as vêem como usurpadoras de um espaço que consideravam só deles.

Felizmente, cada vez mais a mulher tem se dado conta das suas habilidades e da sua capacidade de superação. Mulheres guerreiras, capazes de enfrentar um exército para defender seus filhos e sua própria sobrevivência.

Há dois mil anos atrás a situação feminina era tremendamente desconfortável. Jesus entrou na história para resgatar os oprimidos e começa restaurando a dignidade feminina. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas, sublinha o fato de Jesus ter nascido de mulher. O Filho de Deus, Salvador do mundo, Senhor dos senhores, Rei dos reis, nasceu de mulher. “Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.” Gl 4.4.

  • No judaísmo do tempo de Jesus, pelo menos entre as famílias fiéis à lei, a mulher não participava da vida pública.
  • Na cidade, sobretudo no meio de pessoas importantes, só podiam aparecer cobertas com um véu. Um homem não podia dirigir-se a elas, em público.
  • O homem podia pedir o divórcio até por causa de uma comida queimada.
  • Aos olhos da lei, a mulher era considerada menor e irresponsável: o marido podia recusar qualquer compromisso assumido por ela; e a parte prejudicada não encontrava qualquer apoio legal.
  • O testemunho da mulher não era aceito por considerarem-na mentirosa. Somente em casos excepcionais aceitava-se o seu testemunho e, nos mesmos casos, aceitava-se o testemunho de um escravo pagão.
  • Um homem não podia exigir de um escravo judeu que lhe lavasse os pés, mas esperava isso de seu escravo pagão... e de sua mulher.
  • O nascimento de um menino era motivo de alegria, enquanto o nascimento de uma menina era acompanhado de indiferença e até mesmo de tristeza.
  • Em suas orações os judeus davam graças a Deus por não serem mulheres.

Essa era a condição social da mulher quando Jesus veio ao mundo.

Quando Maria foi escolhida para ser a mãe dAquele que seria o Salvador do mundo,
a mulher voltou ao seu papel inicial – ser uma bênção. “Achaste graça diante de Deus” (Lc 1.38). Jesus veio trazer a emancipação da mulher. Ele altera conscientemente os costumes, deixando que algumas o sigam (Lc 8.1-3). As mulheres foram sempre parte integrante do seu ministério. Presentes desde o berço até a cruz. Foram as primeiras a vê-lo depois que ressuscitou. Foram as primeiras testemunhas de sua ressurreição, tendo sido comissionadas a transmitir aos outros que ele ressuscitou. (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8); Lc 24.1-12 e Jo 20.1-10).

Dorothy Sayers, escreveu uma reflexão sobre Jesus e a mulher que soa como um poema aos nossos ouvidos:

“Talvez não seja nenhuma surpresa que as mulheres fossem as primeiras junto ao berço e as últimas junto à cruz. Nunca tinham visto um homem como Este – nunca houvera outro igual. Um profeta ou mestre que nunca as importunasse, nunca adulasse, lisonjeasse ou tratasse alguém com favorecimento; que nunca fizesse piadas acerca delas. Nunca as tratasse seja como “mulheres...Deus nos ajude!” seja “Senhoras...que Deus as abençoe!” Que repreendesse sem lamentações e louvasse sem condescendência; que levasse a sério suas perguntas e argumentos; que nunca mapeasse para elas sua própria esfera de ação; nunca instasse com elas para que fossem femininas ou zombasse delas por serem mulheres; que não tivesse um machado para afiar e nenhuma dignidade de macho para defender; que as tomasse como as encontrava e fosse completamente inconsciente de si. Não há nenhum ato, nenhum sermão, nenhuma parábola em todo o Evangelho que extraia da perversidade feminina a sua pungência; ninguém, possivelmente, poderia adivinhar, com base nas palavras de Jesus, de suas palavras e atos, que houvesse alguma coisa “engraçada” acerca da natureza da mulher.”


Texto extraído do livro: A Mulher na Bíblia – Katherine M. Haubert.


Parabéns, a todas as mulheres! Jesus nos ama com um amor inigualável.

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