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domingo, 25 de janeiro de 2009

Evangelização Urbana



Gostaria de refletir um pouco sobre a evangelização urbana. As cidades como um todo precisam ser bombardeadas com a Palavra de Deus. Precisamos ocupar os espaços e inundar as nossas cidades da glória de Deus.
A história humana, na Bíblia, começa em um jardim, com uma vivência bucólica e harmônica, e culmina na promessa de mansões celestiais; na promessa da sofisticada e rica cidade de Jerusalém, com seus muros fundamentados em pedras preciosas, com ruas de ouro, onde o homem restaurado viverá harmonicamente com seu Criador e com seu semelhante.

Deus criou o homem um ser relacional "Não é bom que o homem esteja só..."Gn 2.18. A natureza humana não é solitária e fria, o homem precisa relacionar-se com o seu semelhante. Na busca de melhores condições de vida e do convívio com outros, surgem as cidades. Para que espaços sejam delimitados e esforços em conjunto redundem em benefício de muitos, os sistemas e organizações são formados.

A Primeira cidade que temos notícia na Bíblia foi construída por Caim e era chamada de Enoque, nome de seu filho. A segunda cidade é a cidade de Babel, reino de Ninrode, neto de Noé. Os homens resolveram fazer seu nome grande e famoso, através da construção da cidade e de uma torre que tocasse os céus. Deus, porém frustrou seus planos, confundindo-lhes a língua e espalhando-os sobre a terra. Cessou assim, a construção da cidade de Babel (Gn 11).

Ninrode edificou ainda a cidade de Nínive na Assíria, denominada de grande cidade.
Sabemos que as cidades são edificadas por homens. Homens que pecaram e destituídos estão da glória de Deus; suas edificações, naturalmente, hão de refletir seu estado de alma. Os sistemas e as organizações da cidade são, assim, corrompidos pelos homens caídos.

Estou dizendo tudo isto para sublinhar que, em nossas cidades, não só os homens precisam ser alcançados, mas também os sistemas que a regem precisam ser transformados. Nós temos o hábito de olhar apenas para o indivíduo, quando falamos de pecado e salvação. Entretanto, a Bíblia trata do pecado coletivo. Os sistemas opressivos e exploradores, formados por governantes e sustentados por ricos e poderosos também precisam ser alcançados pela verdade eterna da Palavra de Deus. Nosso sistema político, nossas leis e organizações precisam refletir a glória de Deus. Por isso precisamos alcançar os homens e influenciar nossas organizações e sistemas para que tenhamos leis mais justas e equidade em nossa distribuição de oportunidades e renda. Viúvas e órfãos precisam ser amparados e os pobres assistidos em suas necessidades mais básicas.

A igreja, sal e luz do mundo, precisa avançar e alcançar os sistemas e organizações regentes em nosso país. Não estou dizendo sobre pastores ocuparem postos políticos, isto não muda nossas organizações, estou dizendo de uma igreja amorosa que zela pela glória de Deus e por isso é capaz de influenciar grandes mudanças em nosso sistema de governo. Igreja que dobra seu joelho e ora pelos nossos governantes. Igreja que está na brecha em favor dos que exercem poder. Igreja que clama a Deus para que tenhamos homens tementes a ele governando sobre nós, homens que consultem a Palavra de Deus para fazer nossas leis. Igreja que arregaça as mangas e contribui, conforme suas forças, para que a justiça de Deus seja real na cidade.

spires disse...
Recentemente o Espirito do Senhor tem me levado a orar pelo Brasil e pelos governantes. Excelente essa reflexão! Deus te abençoe.
30 de Janeiro de 2009 15:40
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Blogger Nesia Pires disse...
Olá querida...
Tem um selinho pra vc no meu blog, página de presentes.
Pega lá, é com muito carinho.
Deus te abençoe.
bjs

To de blog novo,vai lá ver.
31 de Janeiro de 2009 23:2


domingo, 18 de janeiro de 2009

Os Riscos da Santidade

Quero compartilhar um desafio para este ano: 2009 – Crescendo em Santidade. Quais os riscos? Bons e maus. Os maus é de não entendermos o que significa crescer em santidade e paralisarmo-nos em religiosidade. Terminar o ano mais religiosos, mais chatos, mais hipócritas, com mais pecados escondidos e fazendo mais força para escondê-los, dizimando o “coentro e o cominho e impondo cargas uns sobre os outros”. Santidade e caretice foram diabolicamente ensinados na mesma aula de forma que se misturaram.
Entenda uma coisa: Deus é Santo, satanás é religioso, como li do Charles Swindoll. Deus se importa com o nosso caráter que se assemelha ao dEle, que nos faz submetermo-nos ao Espírito Santo e sermos frutíferos e realizados em sua obra dando prazer ao Senhor Jesus, como fruto do seu penoso trabalho na cruz. Isto passa pelo desafio de caminhar juntos pois ao entender a santidade vamos enxergar que não somos melhor que ninguém, que Jesus não morreu só por nossa causa então temos que suportar, amar e levar as cargas uns dos outros.
Ao contrário disto, satanás é religioso. Ele não se importa que você venha ao templo todos os dias, desde que não se encontre com Deus nem aqui nem em casa, nem na esquina por onde passa. Ele não se importa, e até estimula que você participe em vários ministérios, desde que seja uma ministração que venha do seu próprio coração, ou do dele, menos do trono de Deus pois isto implicaria em tempo de oração e intimidade com Deus e não consta isto na lista do sujeito.
Este é o risco. Se nos confundirmos a vida cristã vira um peso e uma ocasião de murmuração e contenda. Se realmente crescermos em santidade como é a vontade do Senhor, vivendo em paz com todos, veremos o Seu rosto e muitos verão também o Rosto dEle estampado no nosso viver. No nosso crescimento em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. O alvo é crescer. Vale apena correr o risco pois quem nos desafia é o Senhor e quem nos capacita é o Espírito Santo. Ele completa a boa obra que iniciou em nós. A Ele toda honra e Glória!
Pr. Cleydemir
Obrigada pela visita e pelas palavras, fico muito contente e animada para postar mais coisas...
Que Deus continue lhe abençoando.
Fica na paz!

PS: Como vc me achou?
19 de Janeiro de 2009 16:50

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Desabafar sem pecar



(Filipenses 4:6) - "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."


Dinâmica:


Dê um balão vazio a cada participante da célula. Peça para eles(as) pensarem sobre seu dia e sobre tudo o que o(a) irritou, preocupou, chateou, ofendeu, etc. Peça para que, a cada lembrança ele(a) encha o balão de ar. Se as lembranças do dia não forem suficientes para encherem o balão, que pense nos dias anteriores e sopre toda sua ira, mágoa, dor... dentro do balão até estourar.Enquanto os participantes sopram seus balões, ministre e anime-os a colocar para fora tudo o que os oprime e sufoca. Quando todos tiverem estourado seus balões, pergunte qual foi a sensação. Pergunte se alguém quer falar, rapidamente, sobre alguma experiência ruim vivida por ele(a). Ouça com atenção e ore por eles.



Introdução:


A prática do desabafo é a arte de derramar a alma perante o Senhor, retirando de dentro e colocando para fora todo e qualquer melindre, mágoa, ressentimento, tristeza, queixume, inquietação, ansiedade, medo indignação desmedida, revolta e coisas assim. O desabafo bem feito provoca a interrupção de uma situação de intensa e contínua amargura.



O desabafo é tão saudável quanto o lazer. O excesso de ansiedade provocado pelo acúmulo de problemas, dificuldades, decepções, frustrações e sofrimento desmantela qualquer esquema de felicidade pessoal. A falta de desabafo faz mal à alma e ao corpo.



Desabafo Espiritual:


É o desabafo feito diante de Deus em oração. Davi quando se escondia de Saul numa caverna de En-Gedi, declara: "Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação" (Sl 142.1-2).


Desabafo não é pecado - Não é de se estranhar a quantidade e a qualidade de coisas retiradas do coração na prática do desabafo. Quem desabafa precisa falar, precisa ficar solto, precisa ter liberdade. E não há mais liberdade do que na presença de Deus, porque com Ele não adianta máscaras, Ele nos conhece mais do que nós mesmos nos conhecemos. Reconhecer diante dEle que estamos feridos, magoados e tristes é abrir nossas feridas para que sejam curadas. É expor nossas dores diante de quem pode estancá-las.



O desabafo de Ana: 1 Samuel 1.1-28


O mais detalhado desabafo da Bíblia é o de Ana, mulher de Elcana e mãe do extraordinário profeta Samuel. Ela tinha uma tremenda desvantagem física, a incapacidade de conceber e engravidar, numa época em que não ter filhos era a coisa mais humilhante possível para a mulher casada. Para agravar sua situação, a outra esposa de Elcana (Penina) dava filhos e filhas ao seu marido. Todos os anos quando subiam à casa do Senhor para adorar, Penina se valia da esterilidade de Ana para provocar e irritar a rival. Ana, então, não comia e chorava muito, deixando seu marido preocupado sem saber o que fazer, porque a amava. Ana estava à beira de um desequilíbrio emocional de graves proporções, quando resolveu desabafar sua amargura com o Senhor. (I Samuel 1:10) - "Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente". Ana permaneceu a sós no templo e expôs a Deus o seu drama íntimo. Ela se demorou na oração, pôs para fora o excesso de ansiedade, suplicou a graça da concepção e fez votos ao Senhor. Só o fato de desabafar já desencadeou o processo de cura em Ana. Ela perdeu o semblante triste e voltou a comer normalmente. Uma esperança encheu sua alma, uma convicção de ter sido ouvida inundou seu coração - Poucas semanas depois, a ausência da menstrução deixou-a convencida de que Deus atendera sua súplica e lhe estava dando um filho. Ela alcançara o favor do Rei.

O resultado do desabafo de Ana não termina aí. Ela cumpriu seu voto. Assim que desmamou seu filho, o levou à casa do Senhor, o entregou ao sacerdote, como uma oferta das primícias ao Senhor. E o Senhor, em sua misericórdia e fidelidade, deu a ela mais cinco filhos. Samuel, motivo de orgulho para qualquer mãe, foi um dos mais famosos homens de Deus do Velho Testamento (Jr 15.1), foi líder do reavivamento que tirou a nação de Israel do estado moral deplorável deixado pela inescrupulosa liderança dos filhos de Eli.

O desabafo na presença de Deus nos faz crescer, amadurecer e renova nosso ânimo e nos fortalece.

A Bíblia relata muitos outros desabafos diante de Deus. E todos eles tocaram o coração de Deus.

Conclusão: Faça um círculo e peça que cada um se derrame diante de Deus, que faça conhecidos de Deus, todos os seus temores. Vá ministrando cura durante a oração.

Observação: Este texto foi extraído do Livro Práticas Devocionais - Autor: Elben M. Lenz Cesar, Editora: Ultimato. O texto foi adaptado para lição de célula. Você pode adquirir o livro nas melhores livrarias Evangélicas ou na Editora Ultimato.
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Adoração é Sacrifício

ADORAÇÃO É SACRIFICIO
Ouvimos com muita alegria uma ministração especial de uma irmã da igreja local num culto de quinta-feira e esta frase fluiu. Ela fez menção ao texto de Davi, desejando que viesse a ele e ao povo a Arca do Senhor. Medo, perplexidade, pavor, morte, alegria, incompreensão, ele experimentou um tanto de emoção naqueles meses de tentativa.
Não precisava todo aquele medo. Deus não mata, Ele define limites e os compartilhou conosco na palavra e alguns deles as serem ultrapassados geram morte instantânea. Não precisava da morte de Uzá, não fosse ele um tipo melhorado daqueles 70 adoradores da “teologia da curiosidade” que morreram 20 anos antes, colocando a cara dentro da Arca, para conferir não sei o que, conforme ela citou.
Não precisava a incompreensão tão severa de Mical, esposa de Davi. Se ele tivesse esperado sua esposa e ido juntos ao culto, se todos buscassem juntos ao Senhor, se ele promovesse intimidade, inclusive espiritual com sua esposa ela não teria sofrido tanto e reagido daquela maneira.
O que precisava mesmo era de uma adoração segundo a Palavra do Senhor. Davi passou três meses folheando a Toráh até perceber que na simplicidade e nos ombros dos sacerdotes com vida santa desenvolve-se a verdadeira adoração. Esta santificação implicava em sacrifício. Cada sacerdote deveria sacrificar por si, sua consciência de separação e cingir o corpo numa atitude de comprometimento com a adoração. A cada seis passos, um sacrifício.
É assim o caminho da adoração. Sacrifício. Não o sacrifício dos amigos de ministério - Uzá não precisava morrer. Não o sacrifício da família - o casamento não precisava acabar. Faltou a Davi sacrificar o orgulho diante da esposa ferida e acolhe-la com carinho. Este texto mostra toda a humanidade dos verdadeiros adoradores. O sacrifício tem que ser a cada seis passos e Davi andou mais que isto sem sacrificar. O sacrifício não é por causa de Deus, mas por causa do nosso pecado.
Em todo o tempo, nosso alvo deve ser o mesmo: trazer Jesus para o Centro de nossas vidas, trazer a Arca para o nosso coração. Em cada passo vamos sendo transformados pelo Espírito Santo que vai nos mostrando outras coisas a serem sacrificadas. Quando entendemos isto somos verdadeiros adoradores e a presença da arca – Jesus – vai estar em nossa Jerusalém.
Pr. Cleydemir
Cleusa, lindo seu blog! Lindo trabalho! Que o Senhor continue lhe dando sabedoria abundantemente!
Abraço
15 de Janeiro de 2009 00:12

sábado, 10 de janeiro de 2009

Viva a Vida

Viver em Cristo

Dinâmica: Leve figuras de frutas recortadas dentro de uma cesta e peça a cada participante que retire a fruta que melhor se compare com ele. Peça para ele descrever a fruta. Pergunte em quais aspectos ele é parecido com aquela fruta e em quais aspectos ele se diferencia dela. Por que? Ao final da dinâmica ore por todos eles. Se houver alguma resposta depreciativa, fale sobre a importância que cada um tem com suas diversidades. Faça-os saber que para Deus cada pessoa é única e especial. Estando ligados a Ele através de Jesus Cristo, a vida se reveste de importância imensurável.


Introdução:


Os cristãos geralmente são assediados por tentações para que desistam de seguir Jesus. Para vencer esta batalha é preciso resistir ao inimigo. 1 Pedro:5.8 descreve satanás como um leão que ruge, buscando a quem possa tragar.


1 - O poder da Palavra

A Palavra de Deus tem o poder de alertá-lo sobre esses ataques e de capacitá-lo para resistir à tentação.
O segredo é guardar a Palavra de Deus no coração. O salmista orou: "Guardo no meu coração as tuas palavras, para não pecar contra ti." (Sl 119.11).

A Palavra também tem poder de guiá-lo ao tomar decisões. Tomar decisão não é fácil porque implica em escolha. Escolher significa que temos de abrir mão de algo. Nossas escolhas podem determinar toda nossa vida e até a eternidade. Há escolhas que não têm retorno, não se recupera o que se perdeu. Graças a misericórdia de Deus, temos sua Palavra para nos guiar. "Lâmpada para os meus pés é tua Palavra , e luz para o meu caminho" (Sl 119.105). Quem se direciona pela Palavra de Deus não vive aos tropeções e nem tateando que nem cego. O crente em Jesus sabe para onde vai.


A Palavra traz alegria para sua vida. Jesus disse: "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. " (João 15.11). Quando vislumbramos a verdadeira dimensão do amor de Deus, a salvação em Jesus Cristo, quando começamos a olhar para a vida à luz de quem Deus é, as crises, as pressões, as tensões e perplexidade da vida começam a desaparecer. Não importam as circunstâncias, mesmo que elas permaneçam as mesmas, você pode experimentar a paz, a esperança e a alegria reais em seu interior. Nada nem ninguém pode roubar isto de você.


Permanecer em Cristo:
"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. " (João 15.5)
Fomos criados com um propósito e esse propósito precisa se cumprir em cada um de nós. Neste texto Jesus comparou a si mesmo à videira. Jesus é a própria videira que nutre os galhos com sua seiva. Fora da videira os galhos não têm vida, não produzem, murcham, secam e morrem. São totalmente dependentes da videira para viver e frutificar. Assim somos nós. Dependentes de Jesus para viver e cumprir o propósito traçado por Deus para nossa vida. Nosso potencial de viver uma vida frutífera e santificada é o resultado de viver em comunhão íntima com Ele.


É vitalmente importante colocar Cristo em primeiro lugar em seus pensamentos, desejos, relacionamentos e atividades. "Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas cousas vos serão acrescentadas". (Mt 6.33)


Mas como você pode permanecer em Cristo? João 2.6 diz: "Aquele que permanece nele, esse deve também andar como ele andou" Isso significa obediência diária à vontade de Deus como revelada em sua Palavra. Significa responder a Deus assim como Cristo fez: "...Porque eu faço sempre o que lhe agrada" (João 8.29).


Observação: Ao terminar a mensagem, pergunte se alguém tem tido dificuldade para lutar contra a tentação, se sentido sem forças para resistir. Pergunte se tem alguém que queira oração para se libertar de algum comportamento contrário à Palavra. Ore por eles, para que sejam limpos e frutifiquem para Deus.